domingo, 17 de janeiro de 2016

Crônicas escritas em 2016 (1)



Chove. Pela janela do Catamarã vejo o cargueiro - containeiro passando. Já não há o romantismo, tudo que se faz é para alimentar o consumo que gera riquezas que são direcionadas para o consumo... Chove, a embarcação balança ao transpor as ondulações criadas pelo grande navio. Volto para o livro que estou lendo atualmente: " Da tranquilidade da alma " de autoria de Sêneca - filósofo estóico romano - contemporâneo de Jesus... As questões éticas, políticas e existenciais são as mesmas... Chove, desembarco e caminho. Sapatos molhados e cabeça fria. Vida que segue. Paro para tomar um copo de água de côco extraída na hora - o vendedor me avista e vai preparando minha dose diária. Faço, quase sempre,tudo do mesmo modo. Novidades na arte, novos rumos e aperfeiçoamentos para o pensamento reflexivo...Chove ainda e tudo continua molhado, as plantas gostam e muitas pessoas reclamam. Tem gente que reclama de tudo: do frio, do calor, do silêncio e do barulho...Há muito tempo que não perco mais tempo com papos vazios. Não tenho tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Google+