“Homenagem aos impressionistas” – Marinha em óleo sobre
tela – 30x60 – Ano de 2012 – Obra completa
“...estivemos no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de
Janeiro visitando a exposição de quadros impressionistas do acervo Musée d'Orsay de Paris. A importância histórica é inestimável
e a contribuição cultural para o povo brasileiro é muito relevante. Centenas de
milhares de pessoas enfrentaram filas para ver a mostra. Há alguns anos atrás não
se poderia imaginar tal evento e com tamanha repercussão. Tínhamos que ir a Paris
ou nos contentarmos com livros sobre o movimento impressionista. Confesso que,
apesar do prazer de ver ao vivo obras que eu conhecia em detalhes técnicos e
históricos por meio de estudos, não me surpreendi e nem acrescentei nada ao que
já sabia sobre tudo aquilo. Não é uma decepção, apenas a confirmação de que os recursos gráficos modernos
são capazes de sobrevalorizar qualquer imagem. A importância histórica do
movimento impressionista é extraordinária por representar a ruptura entre o classicismo e o modernismo.
Nada disso aconteceu abruptamente – na primeira metade do século XIX os naturalistas, os realistas
e os românticos anteciparam algumas tendências de estilo e soluções técnicas
aplicadas pelos pintores denominados impressionistas. O grupo, nem sempre agrupado,
era muito heterogêneo. Seus integrantes oscilavam entre o neoclassicismo, o
realismo social, o romantismo, o simbolismo e a pintura oriental, sem contar a
influência da fotografia que, então, já era muito desenvolvida. Muitos artistas
ditos impressionistas são na verdade pré-impressionistas ou pós-impressionistas, que é o caso de Gauguin,
Van Gogh e Cezanne. Há ainda “impressionistas” austríacos, alemães, italianos,
americanos, australianos, brasileiros e hoje em dia os encontramos em toda
parte. A questão é que: aqueles pintores receberam a ‘pecha’ de
impressionistas, termo criado com o propósito de criticar o modo impreciso de
retratar figuras e paisagens pelo crítico Louis Leroy. O crítico
ficou afamado pela infelicidade na crítica e os pintores aproveitaram-se do termo e o consagraram
como sinônimo do bom e do novo em arte. Há nisso algum exagero – sobretudo porque
nem tudo no impressionismo é bom e muito menos novo, duzentos anos antes Rembrandt já havia
utilizado com extrema maestria a pincelada divisionista e os toques soltos,
empastados, típicos dos franceses impressionistas. Cores sujas,
estilo titubeante e imagens indefinidas sem nenhum propósito artístico ou necessário à perspectiva aérea
são encontradas, nesta exposição, em obras tidas como ‘primas’. O endeusamento midiático desautoriza
os pobres mortais a contrariar qualquer conceito por ela consagrado. A crítica
está pronta e nós somos convidados a balançar as cabeças como 'vacas de presépio'.
Gostei da exposição, me deixou muito animado a pintar. Finalizo o texto com a
minha reverência aos mestres franceses do século XIX, eles merecem o nosso
respeito e admiração. Eles nos ensinaram a pensar e a ter coragem para desafiar
o estabelecido sem medo, sem iconoclastias, sem certezas sobre o que é arte.
Apenas tentaram fazer arte e às vezes conseguiram. Me incluo neste grupo e
continuo tentando...”
Beautiful ...
ResponderExcluirWishing you a wonderful New Year.
my dear mestre.... HAPPY NEW YEAR .. HAPPY NEW YEAR.... a big hug....
ResponderExcluirFeliz 2013, Antonio! estos son mis deseos para vos en este nuevo año:
ResponderExcluir♥
Horas felices con amigos y familiares, tiempo abundante para la relajación, y prosperidad.
♥
Un montón de amor cuando más lo necesites y entusiasmo juvenil
♥
Años y años de buena salud, alegría, que los angeles te cuiden y recuerdos que te hagan feliz.
♥
Abrazos y sonrisas y muchas pinturas hermosas!
Beautiful complimentary colour palette and bold emotion filled brush strokes. Happy New Year and much happiness and success to you.
ResponderExcluirHappy New-Year Antonio!
ResponderExcluirWhat a fabulous painting to start the year with :0)
Amazing picture!
ResponderExcluirHappy new year!