sábado, 11 de junho de 2011

Dicas sobre cor - Marinha - Estaleiro em Niterói

Óleo sobre linho colado em cartão - 17x26 - ano de 2011

"...essa marinha foi citada no texto que acompanhou a postagem da semana passada  ( la musa desnuda entre sábanas blancas ).
Naquele texto eu falei sobre a dificuldade de se pintar sobre um quadro ' pronto ', onde as cores e formas estão ajustadas, harmonizadas...
Ainda no texto anterior eu dizia que novas cores seriam utilizadas. Isso complica muito as coisas!
Mas hoje eu vou falar sobre o que considero um ' acerto '. Ao retomar a pintura da marinha acima eu espremi tubos novos, com cores novas em minha paleta - o que certamente me deixou instigado, pois amo as cores - e eram elas o preto, uns terras, umas sombras, verde vessie e amarelo nápoles. Eu utilizo normalmente uma paleta composta por cores primárias e secundárias, tons extremamente saturados que eu misturo entre si para obter terras, cinzas e tons ' quebrados ' em geral. Acontece que misturando duas cores ou até três, no máximo, obtemos belíssimas tonalidades de terras e sombras, porém nunca se consegue, por mistura, chegar à intensidade de uma cor pigmento, de uma cor encontrada naturalmente, numa terra, ou num pedaço de carvão.
Eu queria o maior preto e o terra mais terra, o marrom mais marrom..."
Para saber mais clique no marcador Dicas.




6 comentários:

  1. I can lose myself in this mystery of motion, colors and rest. very best compliments and best regards, Antonio. Robert

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  2. Caro António,
    Muito obrigado por esta bela Marinha - Estaleiro em Niterói mas, sobretudo, pela lição sobre as potencialidades do uso das cores, das sombras e dos focos entre outros. Para um leigo absoluti na arte de pintar, como é o meu caso, é uma pequena luz que se acende na melhor compreensão desta forma sublime de arte.
    Receba um grande abraço de Portugal.

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  3. Antonio, vim correndo ver a sua inquietação da semana passada... Curiosidade de mulher; falou um pouquinho e já despertou em mim como ficaria a Marinha, que já estava pronta, seca.
    Abri o zoom. Está linda assim: a terra, meio barrenta se mistura a outros tons.
    O que é interessante, e tenho visto em poucos blogs - no da Sueli também vejo - é que você executa a obra e dá a aula. Não fica uma coisa meio distanciada, parece que estamos participando desta composição com você. Você diz onde está pretendendo chegar e o que está fazendo pelo caminho. Então fica para nós um certo 'estudo' junto com você. Estamos interagindo arte.

    Ótimo, Antonio.
    Beijos ao atelier.

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  4. I love the orange color in the sky and in the foreground of this painting! Beautiful!

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  5. Nossa Antonio que riqueza de cores meu querido, uma maravilhosa intimidade e segurança nos é transmitida ao reparar nos detalhes. Sei que não é magia, é talento, é estudo, é dedicação é você!!!
    Meus sinceros parabéns, pela obra, pelo aniversário do Blog.
    Os grandes presentiados somos nós em podermos nos alimentar de sua arte.
    Um forte abarço.

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  6. Antonio!

    Eu simplesmente sou fascinada pelas suas cores, já te disse isso. Adoro os seus cinzas profundos, neutros, mas com identidade própria. Também já elogiei as suas fotos que me proporcionam o reconhecimento das cores que vc mistura, esfria, esquenta, modifica valores,numa alquimia de mestre!

    Nessa marinha gostei de tudo, mas destaco o tom quente alaranjado do céu contrastando com os tons acinzentados da montanha, ora tendendo para o azul, ora para o violeta. Fantástico!!!

    Concordo com a Taís, acho que faltam blogs de artes mais didáticos, que passam aos leitores teorias preciosas. Sabemos que sem a teoria não chegaremos a lugar nenhum. Costumo dizer que ela representa 70% do sucesso do nosso trabalho. O resto é treino, quilometragem.

    Eu e a Taís temos nos debatendo muito nisso. Quem sabe num futuro próximo, vamos continuar dando o exemplo.

    Parabéns, amigo, é sempre uma festa para os meus olhos estar aqui!

    Bjos e abraços ao atelier!

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