Aí compadre

• Pintando no morro que fica atrás do velho solar. Pintando do natural . O ano: 1987. Paleta na mão, cavalete de campo montado sob a grande jaqueira. A luta, quixotesca batalha, contra troncos e galhos ameaçadores, desafiadores. Pintando o drama do pintor diante da tela em branco. Volto ao quadro, difícil, mais uma pincelada. Pincéis cada vez mais carregados de espessas tintas. Recuo para cessar o transe e retomar o olhar crítico. Mais um passo para trás e o barranco, pernas para o ar, pincéeeiiiissssssss. Volto arranhado tomado de brios para enfrentar o monstro que agora ri de mim. mais alguns toques e pronto. Não ficou um quadro muito bom. Ficou a lembrança do fato, amigos riram e eu também. Estou contando essa e prometo contar outras como a do dia da ressaca na praia do forte, nesse dia o quadro ficou bom...